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A Educação Ambiental na Gestão de Resíduos Sólidos

No Brasil temos a Lei n° 9.795 de 1999, a Política Nacional de Educação Ambiental, que em seu artigo primeiro diz que “entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. ”
O êxito da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010) que é um instrumento fundamental de responsabilidade pública, exige conhecimentos, posturas, aprendizados e práticas para que as soluções se estabeleçam e desenvolvam mecanismos que promovam a preservação ambiental, a inclusão social, o desenvolvimento sustentado e a colaboração comunitária. Sendo assim, a Educação Ambiental entra como uma das principais ações para que a PNRS se torne eficaz.
No processo de gerenciamento de resíduos é extremamente importante a sensibilização das fontes geradoras (consideradas como atores do processo), mas não se deve pensar os seres humanos, produtores desses resíduos, apenas como fontes geradoras estáticas, e sim como indivíduos. Para isso deve ser dado atenção, e colocado em prática, as ações que envolvam a percepção ambiental, independentemente de ser uma empresa ou uma instituição educacional.
A percepção ambiental é a visão individual do ambiente, acerca do contexto, que o leva a reagir de forma diferente com o meio a sua volta, ou seja, cada ser humano é uma lente única que percebe seu entorno de maneira exclusiva.
A educação ambiental é um processo no qual deve ocorrer o desenvolvimento progressivo de um senso de preocupação com o meio ambiente, baseado num completo e sensível entendimento das relações do homem com o ambiente a sua volta, levando-se em consideração a evolução histórica dessa relação. 
A educação ambiental aplicada à gestão de resíduos, portanto, deve tratar da mudança de atitudes, de forma qualitativa e continuada, mediante um processo educacional crítico, sensibilizador e contextualizado.
Hoje em dia vemos muitas ações pontuais de Educação Ambiental, principalmente em âmbito empresarial, como plantios de árvores coletivos, mutirões de limpezas, palestras sobre como economizar água, sobre resíduos, entre outros. Porém essas ações pontuais não podem ser consideradas como um processo de Educação Ambiental. Este paradigma precisa ser quebrado para que ações mais consistentes surjam, e para que todos se sintam envolvidos.
A Educação Ambiental na empresa deve tomar um rumo diferenciado, pois precisa praticá-la internamente com seus colaborados, mas também no âmbito externo, atuando com responsabilidade socioambiental. Em ambas esferas os objetivos maiores são a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos e o desenvolvimento sustentável da empresa e comunidade diretamente afetada por ela.
É preciso fazer um diagnóstico junto com seus colaboradores sobre os principais pontos onde a empresa deve atuar para reduzir seus impactos, deve-se elaborar um planejamento e um programa, onde todos possam estar envolvidos com a busca das soluções concretas aos problemas ambientais que ocorrem principalmente no seu cotidiano, no seu local de trabalho. Um exemplo seria expor para seus colaboradores os aspectos e impactos ambientais, expandir o conhecimento para além da equipe de meio ambiente da empresa, perguntar a opinião deles, pois desta forma cada colaborador saberá como sua atividade impacta no meio ambiente, e poderá realmente adotar atitudes para colaborar com as ações internas e externas à empresa.
É extremamente importante que os gestores das empresas busquem sempre uma melhor forma de comunicar com seus colaboradores, pois uma gestão eficaz de resíduos sólidos irá depender deste ponto. É possível criar um programa de Educação Ambiental empresarial focado em resíduos, onde todos os setores devem se engajar e criar mecanismos para o correto gerenciamento.
Pesquisado e elaborado por Priscila Leal, gestora ambiental e colaboradora da BIOTERA.

 

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